quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Definição e Historia



A fisioterapia respiratória surgiu em 1901, quando se relatou o benefício da drenagem postural no tratamento da bronquiectasia.(1) Nessa época, a tomada de decisão na clínica diária baseava-se em estudos científicos em sua maioria realizados com métodos rudimentares, no conhecimento fisiopatológico das doenças, em experiências pessoais e em informações obtidas através de livros e opiniões de professores ou peritos. Esse modus operandi certamente não responde às necessidades do profissional de saúde de hoje em dia. Seja para aqueles que seguem explicitamente os "paradigmas" da medicina baseada em evidências, seja para os que atuam de maneira diversa, a pesquisa evoluiu e a informação científica cresceu nos últimos anos de forma tal que o médico, fisioterapeuta ou outro profissional da área, necessita de uma postura crítica e atualizada no que diz respeito às intervenções que utiliza.
A fisioterapia respiratória tem como objetivo a remoção de secreções das vias aéreas, reduzindo a obstrução brônquica e a resistência das vias aéreas, facilitando as trocas gasosas e reduzindo o trabalho respiratório. Em afecções agudas, visa a encurtar o período de doença ou de repercussão funcional. Em processos crônicos, visa a retardar sua progressão ou mantê-los estacionados.(2)
O tratamento do empiema pleural, segundo os livros-texto de Pediatria e de Pneumologia Pediátrica, consiste em medidas de suporte, antibioticoterapia voltada para os germes prevalentes e drenagem pleural. Não há, no entanto, recomendações para o uso de fisioterapia respiratória.(3-5) Uma revisão recente sobre fisioterapia respiratória em pediatria não incluiu o empiema como indicação.(2) Todavia, verifica-se na prática diária que grande parte das crianças e adolescentes com a afecção utilizam este recurso. Com base nestas observações, os autores efetuaram uma revisão sistemática da literatura sobre a eficácia da fisioterapia respiratória no empiema pleural.

Conclusão

a fisioterapia respiratória reduz a freqüência cardíaca,
a freqüência respiratória e a quantidade de roncos e
creptos apresentados na ausculta respiratória, minimizando a
necessidade da utilização de terapêuticas ventilatórias agressivas,
contribuindo para a redução do esforço respiratório.



Fisioterapia Respiratória, pode definir-se como a intervenção no âmbito da Fisioterapia, que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento, não-invasivas, que têm como objectivo a optimização do transporte de oxigénio, contribuindo assim para prevenir, reverter ou minimizar disfunções a esse nível, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos utentes. A Intervenção do Fisioterapeuta em utentes com disfunção cárdio-respiratória ou em risco de as desenvolver, baseia-se no seu Exame, Tratamento e Avaliação dos resultados.

1 - MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA NÃO INVASIVAS

1.1 - Drenagem Postural

1.2 - Percussões Pulmonares Manuais

1.3 - Vibração Manual

1.4 - Shaking (Sacudidelas)

1.5 - Pressão Expiratória

1.6 - Tosse Dirigida

1.7 - Tosse Assistida

1.8 - Tosse Induzida

1.9 - Aceleração do Fluxo Expiratório (AFE)

1.10 - Drenagem Autogênica (DA)

1.11 - Técnica de Expiração Forçada (TEF)

1.12 - Ciclo Ativo da Respiração (CAR)

1.13 - Pressão Expiratória Positiva (PEP)

1.14 - Flutter VRPI

2 - EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS

3 - TERAPIA DE EXPANSÃO PULMONAR

3.1 - Espirometria de Incentivo

3.2 - Técnicas com Pressão Positiva

4 - AEROSSOLTERAPIA OU INALOTERAPIA

5 - ASPIRAÇÃO TRAQUEOBRÔNQUICA

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